Dá pra ser feliz ‘sozinha’ em Mykonos

Conheci Mykonos no verão de 2015. Eu estava no fim de uma viagem longa e apesar de amar muito viajar, eu estava bem cansada. Minha ideia era escolher uma praia por dia e desmaiar no sol. Maaaaas eu sou ligada no 220 e isso não aconteceu, é claro. Como eu estava sozinha e sei que um monte de gente vai sozinha ou com pouca companhia pra lá, o post é pra dar uma forcinha e mostrar que é possível ser muito feliz. Os locais e os aventureiros são muito receptivos. Eu fiz amigos em todos os lugares. Por isso o “sozinha” com aspas. 🙂

Então, eu tenho um monte de coisas legais pra contar sobre lá. Vou continuar com os cinco tópicos e vocês me perguntam o que mais querem saber, ok?

1 – Dinheiro $$$ 

A Grécia tá no meio de uma crise. Bem quando eu fui, o governo tinha limitado o saque para gregos e eles estavam sedentos por dinheiro vivo onde quer que eu fosse. No começo isso pareceu bem ruim, mas meu copo tá sempre meio cheio e eu resolvi usar isso a meu favor, fazendo o que eu menos sei: negociando.

  • Na hospedagem: consegui um belo desconto, dizendo que tinha xis dinheiros em cash, mas que poderia pagar o combinado no cartão. Eles aceitaram os dinheiros e eu economizei uns 100 euros por 4 noites de hospedagem. Bem justo.
  • Nos restaurantes: eu procurei comer em lugares mais locais. Quase todos eles me pareciam ser gerenciados pelos donos. Isso facilita bem as coisas pra negociar. Como eu como muito pouquinho, eu pedia pra me vender meia porção e pedia desconto no dinheiro. Sempre funcionou.

2 – Hospedagem

Eu li muita coisa antes de ir. Gente que dizia que era melhor ficar numa praia, gente que preferia ficar no centro. As duas opções são muito boas. Tudo vai depender do seu perfil e da sua intenção.

  • Se você quer ir pra descansar, escolha um hotel em uma praia tranquila. Eu fiquei num hotel pequeno e familiar: Markos Beach Hotel, em Megalli Ammos. O preço era bom, o quarto confortável, os funcionários bem atenciosos, tem mercadinho perto, tem transfer do/pro porto/aeroporto. A localização é ótima. dá pra ir a pé até o centro ou você chega de quadriciclo em 3 minutos. Mas é do lado da ilha que venta demaaaais. Então, dependendo da época do ano, não vale a pena. Eu não consegui aproveitar a praia do hotel.
  • Ou um hostel na praia. Mykonos não tem muitas opções de hostels. Um muito falado é o Paraga Beach Hostel. A atmosfera é bem legal, tem piscina na beira de uma praia bacana e os guests geralmente são bem amigáveis, assim como os funcionários. Mas não é um lugar limpinho e confortável. Às vezes isso pode ser chato, quando você quer um banheiro cheirosinho pra tirar o sal da praia no fim do dia. Mas se você tiver indo no free spirit, se joga \o/ (eu confesso que acabei pegando o hotel, porque era fim de viagem e eu sabia que estaria cansada e querendo um banheiro limpinho).
  • A outra opção é você pegar um hotel no centro ou alugar um quarto/apartamento por lá. Funciona bem se você não quiser/puder alugar um quadriciclo. É do centro que saem os ônibus pras praias (tanto de dia, como de noite pras festas). Lá também ficam os principais restaurantes, bares, lojinhas. Mas é aquilo, não tem praia pra você tirar o dia morgando, sem esforço.

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3 – Transporte

Independente de onde você ficar em Mykonos, você vai precisar usar transporte. Seja pra ir pra praia durante o dia, seja pra ir pro centro durante a noite.

  • Na chegada, se você vem pelo porto, se você não tiver agendado transfer do hostel/hotel, você pode pegar uma van. Tem várias pessoas no porto oferecendo esse serviço. Eles carregam várias pessoas e te deixam na praia que você quiser. O custo varia de acordo com a distância da praia, mas geralmente fica entre 10 e 20 euros. Lembre-se: negocie. Se você for ficar no centro, tem ônibus.
  • Para se locomover na ilha, eu recomendo fortemente que você alugue um quadriciclo. Motivo 1: é muuuuuuuuito divertido! 🙂 Te dá uma sensação de liberdade e aventura. Motivo 2: Te deixa mais independente. Você não precisa depender do horário do ônibus. Você pode usá-lo durante o dia pra conhecer todas as praias que você quiser, ficar o tempo que você achar necessário, voltar pro seu hotel, tomar banho e usá-lo pra sair à noite. Você só precisa ter carteira de motorista (de carro mesmo) pra alugar. O aluguel custa uns 15 euros por dia, mais ou menos. P.S.: Nenhum lugar cobra estacionamento. P.S.2: Lá não tem Lei Seca. Mas dirija com responsabilidade, ok? O quadriciclo pode ser até mais perigoso que um carro.
  • Pode ficar tranquilo. Todos os lugares tem placas e é bem fácil chegar onde você quer seguindo os sinais.

4 – Praias

Em Mykonos você tem praia para todos os gostos. ❤ Desde as mais badaladas com música eletrônica e dançarinas nas mesas, às mais desertas, mesmo no verão. Todas tem aquela água clarinha e deliciosa que você tá sonhando. \o/

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O mapa que tá aí é bem resumido. Só pra você entender mais ou menos como as coisas funcionam. Acho que tem praia que você tem que conhecer, mas o legal mesmo é sair sem rumo e ir descobrindo coisas legais. 🙂

  • Então, deixa eu tentar explicar um pouco. Do lado esquerdo, perto de onde tem o navio desenhado (é o esquerdo esse, né? hahaha), é o lado do porto. Tá vendo a praia de Megali Ammos onde eu fiquei? Então, esse é o lado que veeeenta. Não dá pra ficar relaxando tanto nessas praias desse lado da ilha.
  • As praias que estão mais pra baixo do mapa são as mais badaladas. Se você já pesquisou alguma coisinha sobre Mykonos, já topou com os nomes “Paradise” e “Super Paradise”. São nelas geralmente que acontecem as festas durante a noite também. Mas isso você decide no dia, vendo a programação (e pegando descontos com as promoters também, é claro).

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  • Essas praias mais badaladas têm música alta praticamente o dia inteiro. Não é o lugar pra relaxar, mas certamente é lugar pra curtir. Tem gente que critica uma ou outra. Meu conselho: vá nas duas pra conhecer e decida por si. Cada um tem o seu estilo. A entrada é de graça e elas ficam próximas. Você paga só pra sentar nas espreguiçadeiras.

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  • Essas praias badaladas têm beach clubs, o que eu mais gostei foi o Tropicana, na Paradise. Curti a música, o ambiente, a praia. Pode ser porque eu fiz amigos em 5 minutos também. hahaha

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  • As praias mais pra cima do mapa são as mais desertas. Tem mil nomes que não estão nem escritos no mapa. Talvez pra que você não perca essa sensação de praia sua. 😉 Vale você dar uma descida em algumas delas pra achar seu cantinho. Boa parte delas não tem nem cadeira pra alugar ou lugar pra comer. No dia escolhido pra pegar essas praias, leve sua canga e seu lanchinho. 😀

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5 – Festasssss \o/

Eu disse no tópico anterior que acho que melhor do que indicar clubs e festas é te dizer que o bom mesmo é se informar no dia e sentir o que vai bombar. Nas praias, as promoters dão descontos pras festas que vão acontecer à noite, assim você monta melhor o seu esquema.

A dica que eu quero dar aqui é de um bar/boate no centro. É o Skandinavian Bar. São basicamente dois ambientes. Na parte de baixo é um lugar bem descolado pra beber e conhecer gente. A entrada é gratuita. Na parte de cima é um club, com todas as musiquinhas da moda (incluindo entradas de Michel Teló. hahaha). É um lugar lotado de turistas e com um clima bem legal. Na parte de cima, eles não costumam cobrar entrada. Cobram uma espécie de consumação (você compra algumas bebidas específicas e pode entrar). Eu não sei a regra certinha, porque eu negociei e entrei de graça nas duas noites que fui. Você pode fazer sua pré lá ou a night mesmo. 🙂

 

Espero ter ajudado e animado você pra essa aventura. Dúvidas? Comentários? Opiniões? Me conta!

Enjoy! 😉

Como planejar uma viagem sozinho – um guia para planejar sua viagem online, sem precisar de agência

Como um monte de amigo sempre me pergunta como eu faço pra planejar minhas viagens, resolvi contar tudo aqui pra ficar disponível pra todo mundo. É possível planejar uma viagem grande, com deslocamentos de uma cidade pra outra? Sim! De um país pra outro? Sim! De um planeta pra outro? Ainda não 😦 uma pena! Com reserva de hotel/hostel? Sim! E elaboração de roteiro sozinho? Sim, sim, sim! Não só é possível, como é mais fácil (ok, fácil não é, mas é prazeroso e gratificante!) do que você imagina. E provavelmente vai sair mais barato do que contratar os serviços de uma agência.

Pega a dica de como começar!

1 – Baixe uma planilha / app de viagem pré-pronta, pra ficar tudo organizadinho

Eu juro que não é difícil mexer. Eu sou de humanas (hahaha) e não entendo NADA de planilhas. Mesmo assim, me ajuda MUITO. Eu pesquisei um monte e uso esses aqui:

2 – Decida o orçamento

É triste, mas sem dinheiro ainda não dá pra viajar. Você precisa saber o quanto tem/pretende gastar com a viagem para começar a pensar em todo o resto. É necessário saber o quanto você pode investir para então escolher o destino.

Decidindo o orçamento, você começa a pesquisar os custos da viagem para escolher o destino, quantos dias você vai viajar, quais transportes vai usar, o tipo de hospedagem… Aí é muita pesquisa mesmo. Minha dica sempre é: simule.

Tenha na cabeça os seguintes gastos:

  • Passagem “grande” – ida e volta da sua cidade para o ponto inicial da sua viagem
  • Passagens internas – seja de avião, trem, ferry boat, ônibus, você vai precisar se locomover de uma cidade/país pra outro
  • Transporte nas cidades – calcule quanto você vai gastar de transfer do aeroporto/rodoviária até o hotel e qual a média diária do preço das passagens do transporte público no local (ou de táxi/Uber, se você preferir)
  • Hospedagem
  • Alimentação
  • Atrações turísticas / festas
  • Seguro viagem
  • Serviço de internet/telefonia (se você não se contentar com o wi-fi grátis dos locais ou se estiver indo pra uma região mais remota)

Ao fazer os cálculos, não tente se enganar: você provavelmente vai gastar mais do que a média calculada. Pra não passar aperto, calcule sempre um pouco pra cima.

Nessa fase, eu recomendo ver:

 

3 – Escolhendo as datas

Agora que você já sabe o quanto vai gastar, já dá pra decidir quantos dias vai passar viajando, quanto tempo vai usar em cada cidade/país. De novo, você vai precisar pesquisar. Dependendo do destino e do seu perfil, você pode precisar de mais ou menos dias em cada lugar.

  • Pesquise por “quantos dias passar em tal lugar” – Um fórum que pode te ajudar muito com isso é o Mochileiros. Lá SEMPRE vai ter alguém que já foi pra onde você vai e pode te ajudar a montar o roteiro.
  • Outra dica importante é você pesar se vale mais estar no local durante a semana ou no fim de semana. Acredite, os preços de hoteis podem variar bastante. Além disso, algumas atrações funcionam em dias diferenciados. Por isso, saiba o que você quer fazer e pesquise mais.

4 – Comprando as passagens

Sabendo das suas datas, você já pode começar a comprar as passagens. Eu sugiro começar por o que eu chamo de “passagem grande”, que é a passagem da sua cidade até o seu ponto de partida na outra região, outro país ou outro continente. Depois de fazer isso, você fecha as passagens internas. Aí vale você pesquisar e comparar preços/transtornos de ir de avião, trem, ônibus, ferry boat, carro alugado…

  • Pra comprar as passagens de avião, eu uso o site Skyscanner. Ele checa todas as companhias aéreas que fazem voos pro local e te mostra as mais baratas. O legal é que ele te encaminha direto pro site da companhia e você não paga taxa nenhuma pra essa busca
  • Simule bastante. Às vezes vale mais a pena comprar todas as pernas separadas. Às vezes vale mais a pena você combinar os voos. No Skyscanner você pode comprar só ida, ida e volta ou “várias cidades” – que é a opção de voos combinados
  • Nessa hora, pode valer a pena você fazer pequenas alterações nas suas datas. Teste sempre o preço das passagens um e dois dias antes e um e dois dias depois do planejado. Pode ser que o preço da passagem mude.
  • Fique muuuuito atento no limite de bagagem da companhia aérea. Às vezes você acha que está saindo mais em conta, mas quando adiciona tarifa de bagagem, pesa bastante. É por isso também que as vezes compensa você se locomover de trem ou ônibus, se estiver levando muita bagagem.

5 – Reservando sua hospedagem

Hoje em dia está muito mais democrático viajar. As opções de hospedagem são muitas, para todos os bolsos e gostos. Antes de reservar sua hospedagem descubra o que você quer e o quanto pode gastar.

  • Hotel: é indicado se você quer conforto. Tem um dinheiro razoável para gastar. Se essa for a sua opção, minha dica é usar o Booking. Quase todas as reservas podem ser canceladas, sem custo. Você também pode escolher pagar só na hora. Tem várias fotos e referências de usuários reais. Use e abuse disso. Você pode filtrar sua busca pela opinião de viajantes como você (viagem com amigos, viajante individual, viagem em casal…). Eu recomendo prestar atenção em principalmente dois pontos: Localização e Funcionários. Se a nota tiver boa, vá em frente. Se a avaliação estiver ruim, não confie. A economia não vale a dor de cabeça que isso pode te dar.
  • Hostel / Albergue: Essa opção é ótima se você não precisa de tanto conforto e privacidade e de quebra ainda quer fazer amigos. Você também pode reservar hostel pelo Booking, mas o site Hostels World costuma te dar mais opções para esse tipo de hospedagem. Pesquise datas e valores por lá, mas cheque no TripAdvisor as avaliações do lugar antes de fechar. Valem as mesmas dicas que eu passei sobre a avaliação de hotéis. Geralmente os hostels são campeões no quesito localização, mas vale checar com calma a segurança do local. Como você provavelmente vai dividir quarto com desconhecidos, é bom você saber se costuma ter algum problema por lá. Você pode pegar dica de hostel no Mochileiros.
  • Airbnb: Essa é uma opção que une um certo conforto com preço em conta. Você aluga casas ou quartos na casa de alguém. Eu recomendo muuuuita pesquisa pra não cair em furada, principalmente no que diz respeito à localização. Geralmente, as residências ficam afastadas das áreas turísticas, o que pode fazer você gastar mais com locomoção. Troque uma ideia com guests que já se hospedaram na casa escolhida antes de você fechar.
  • Couchsurfing: A ideia é muito maravilhosa. Você se hospeda no “sofá” de alguém (quase sempre eles te dão um lugar melhorzinho. rs), de graça e ainda pode ganhar um guia local para te acompanhar nos passeios. Eles estão trabalhando muito pra aumentar a segurança do projeto e há mais experiências boas que ruins. De novo, é importante você pesquisar bastante antes de encarar. Você precisa ser parte da comunidade e se envolver. Mas vale a pena. 🙂

 

E aí? Animou? Tem dúvida sobre algum tópico ou destino? Conta pra mim!

Com tudo preparado, vem a parte mais legal: preparar o roteiro interno, pensar nos passeios, nas comidas, nas fotos, nos amigos que vai fazer, nas experiências… Esteja aberto pra aproveitar tudo o que uma viagem pode te oferecer. Enjoy 😉

 

 

Como começar a se aventurar

O turismo de aventura está na moda. A geração Instagram aprendeu rápido a fórmula “foto + perigo = like” e a rede está cheia de gente se aventurando em pedras, trilhas e alturas. 

E você está aí do outro lado, com o celular na mão, cheio de vontade de se aventurar, mas não sabe por onde começar. Tenho algumas boas notícias: você não precisa de muita coisa pra começar e nem ir muito longe. Pega as dicas! 

1 – Vontade

Se você chegou até aqui, já podemos pular essa parte. Seja pra vencer seus medos, pra se desafiar ou pra encher seu Instagram de likes, a vontade de mergulhar na aventura é o ponto de partida. 

2 – Encontre uma atividade que tenha a sua cara

O importante é começar com alguma coisa que seja desafiadora, mas que esteja dentro dos seus limites e te deixe com brilho nos olhos. Se o que te deixa excitado é a altura, você pode começar pelo rapel, por exemplo. Aliás, essa é uma atividade bem tranquila, apesar de parecer assustadora de fora. É indicada até mesmo para iniciantes. 


Pense no tanto de possibilidades: trilha, rapel, mergulho, ciclismo, rafting, escalada, sup…

3 – Comece com acompanhento profissional

Depois de escolher a atividade, comece a pesquisar profissionais que possam te orientar no início. Eu sei que não é o que você queria ler, mas, acredite, é o mais importante. Nenhuma aventura vale a sua vida. E hoje em dia é muito fácil encontrar um grupo que pratique a atividade, por um preço justo. Aqui no Rio, por exemplo, eu encontrei a Desbravando Rio, que me levou pro meu primeiro rapel, com guia, segurança e muitas fotos bacanas. 

Pesquise bastante antes de se aventurar e busque indicações. 



4 – Dedique-se 

Eu acredito que tudo fica melhor com o tempo. Na primeira vez que você faz uma atividade, você costuma ficar mais tenso, focado na prática em si e perde um pouco do ambiente e da adrenalina. Portanto, se você começou uma atividade, insista, repita. Você vai ficando melhor e descobrindo novas sensações! 



5 – Volte ao início e repita o processo quantas vezes quiser 

A gente tá aqui pra viver tudo. Enjoy. 😉

5 coisas pra fazer em Israel (off religião)

Uma das viagens mais legais que eu fiz na vida foi pra Israel. Apesar de eu não ser religiosa, a história do lugar e o mix de cultura sempre me deixaram encantada. Mas o que realmente me fez ir foi descobrir que, além de tudo, Israel é um país riquíssimo em paisagens. Tem deserto, tem praia, tem rio, tem gruta, tem jardim… tem de tudo! E o melhor é que o país é pequeno e você pode conhecer toda essa variedade em uma viagem só (tudo bem que eu fiquei apaixonada e quero voltar mil vezes).

Antes de viajar, eu passei uns dois meses pesquisando tudo o que eu podia sobre Israel. Foi bem difícil encontrar online e principalmente em português/inglês dicas detalhadas. Agora que fui, eu tenho muuuuuito material e memórias (fotos, roteiros, dicas, histórias…) pra escrever um monte de posts sobre esse lugar fantástico. Vou começar com esse Top 5 e depois vocês me contam mais o que querem saber. Aqui vou botar tudo bem resumidinho, mas posso abrir posts pra detalhar tudinho.

1 – Trilha e nascer do sol em Masada / Massada

A fortaleza natural do rei Herodes fica no litoral sudoeste do Mar Morto. Você pode subir por dois lados, de “bonde” ou andando, como eu fiz. Pra subir andando, eu escolhi o que eles chamam de “Roman Ramp”. Você chega lá de carro, pela Arad Road. A trilha é bem curtinha (ainda mais se você perceber – como eu – que viu errado a hora que o sol ia nascer e precisa subir correndo! hahaha). Ver o nascer do sol de lá é fantástico! Você está cercado de deserto e consegue enxergar o Mar Morto. Vale o sacrifício de acordar cedo nas férias.

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2 – Pub crawl em Jerusalém

Quem disse que não tem festa na Terra Santa? Toda quarta-feira sai do Abraham Hostel um grupo de jovens que querem conhecer a night life da cidade. Nada melhor do que um guia local pra ajudar, certo? O pub crawl leva você a bares locais e turísticos e termina num club. Em alguns lugares você consegue ouvir música típica e provar uns drinks bem diferentes. Por motivos óbvios eu não tenho fotos! haha Mas você pega todas as informações aqui. Vale muito a pena!

3 – Banho de sal e de lama no Mar Morto

Eu acho que ir no Mar Morto foi uma das coisas mais legais que eu já fiz. Se não tivesse mais nada pra fazer em Israel, eu ainda assim recomendaria a viagem só pelo Mar Morto. Ainda mais sabendo que ele pode desaparecer algum dia (é o que dizem, né?). Eu explico o motivo de eu ter gostado tanto: eu sou uma criança grande. Ficar flutuando lá sem nenhum esforço é sensacional. Não dá nem pra nadar. Fora que tem a lama que dizem ter propriedades cosméticas. É nojento no começo, mas depois fica muito divertido se sujar na lama e se lavar no mar salgado. Warning: Não abra a boca de jeito nenhum, quando estiver na água. É o pior gosto do mundo!

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4 – Day Club no Kinneret (Mar da Galileia)

O Mar da Galileia, na verdade, é um lago. Só saber isso já é bem legal. Beeem diferente do Mar Morto, a água do Kinneret é doce, o que torna o banho bem agradável e relaxante. Na beira do lago existem vários “clubs” abertos durante o dia, onde você pode aproveitar piscinas, saunas, spas e o próprio lago. No verão, eles costumam ter DJ com música eletrônica tocando o dia todo e drinks olhando a vista. Tem clubs pra todos os bolsos em volta de todo o lago.

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5 – Passeio nas grutas de Rosh Hanikra

Acho que esse é meu favorito! Desde o dia em que eu vi nas fotos as grutas de Rosh Hanikra, eu tive certeza de que queria conhecer Israel. O lugar é como uma reserva de formações geológicas no Mar Mediterrâneo. São vários túneis que saem em cavernas com uma água maravilhosamente azul, contrastando com o branco das pedras.

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Ficou com vontade de conhecer Israel? Quer saber mais sobre algum tópico daqui ou precisa de dicas de viagem pra lá? Me conta! 😉

Beijos!

 

A felicidade está na jornada

Já tem tempo que meus amigos perceberam a minha vibe “de boas” e começaram a fazer piadas com meu estilo motivacional. Sem querer vender uma imagem de vida perfeita, mas eu realmente pareço ter encontrado o caminho para a felicidade: a felicidade é o próprio caminho.

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Deixa eu explicar. Sabe aquele tipo de gente que vive dependendo de um marco do futuro? – “Ah, quando eu me formar, tudo vai ser diferente”, “Quando eu encontrar o amor verdadeiro, as coisas vão começar a funcionar”, “Quando eu sair de férias, vou viver a boa vida”, “Quando eu conseguir aquele emprego, eu vou ser feliz”. Então as datas chegam, mas a felicidade dura pouco. Ou essas metas não são alcançadas e as coisas ficam ainda mais difíceis. Isso tudo porque elas estabeleceram condições pra felicidade, quando a felicidade é muito mais simples que isso. Ela está em você encarar cada momento da melhor forma. Tirar de cada minuto do seu dia o que ele tem para oferecer.

A felicidade está na jornada, não no destino. A felicidade está na fila do banco, quando você decide que aquele é um momento bom pra observar e aprender mais sobre o ser humano. A felicidade está no trânsito de volta pra casa, quando você consegue ver o por do sol e apreciar a beleza da criação divina. A felicidade está no beijo, quando você acredita que ele é especial e único. A felicidade está na sua busca por passagens baratas, porque você entende que é afortunado por ter a possibilidade de comprar uma. A felicidade está em você escolher ser feliz o tempo todo.

“Life’s a journey not a destination” (Amazing, Aerosmith)

O vidadebonita.com nasce da vontade de dividir essa felicidade diária em detalhes. Seja com dicas para viajar bem e barato, seja com fotos de gente feliz e novos amigos pelo mundo, seja com desafios grandes e pequenos do dia a dia. Aproveite a vida e seja feliz. 🙂

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